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O naipe de PAUS representa o elemento FOGO, esse traz o movimento, a paixão, o ânimo e tudo aquilo que se move energicamente “para cima”. É a força que nos faz tomar atitudes, levanta nosso astral (ou de maneira negativa, nos traz inquietação). Ansiedade, impulso e ações impensadas são focos negativos do naipe.
ÀS DE PAUS – como sabemos, os ases representam o novo, o início de algo e também um impulso de algo inovador como energia e/ou ação. Por aqui, o às de paus é o arcano que traz a energia de impulso inicial, através de ideias, movimentação e o que o naipe de PAUS mais aborda: energia abundante, crescente e que dá ideia de início do novo mar de ideias e impulsos que tendem a vir em sequência.
DOIS DE PAUS – Com tanta energia do às de paus, o dois, que costuma trazer a ideia de dualidade, da dúvida, da divisão de caminhos, teremos um pequeno impasse no fluxo dessas energias antes vistas no nosso às. Agora, ao lidar com essa divisão, precisamos entender que as vezes há necessidade de uma parada para refletir o caminho que essa energia tende a seguir.
TRÊS DE PAUS – Depois da parada do DOIS, o TRÊS continua seguindo o seu chão, após a necessidade de refletir e revisar os caminhos, aqui continuaremos e ainda sentindo os limites impostos anteriormente, é necessário reconhecer que a frente, temos inúmeras possibilidades e outros diversos caminhos a escolher e seguir. Esse três traz a ideia de caminhos abertos, amplos e quase ilimitados que vemos - ou deveríamos enxergar - através do horizonte.
QUATRO DE PAUS – A reconciliação, o encontro, a busca que obteve um momento feliz. Aquela comemoração de ter chegado no ponto perfeito. O quatro comemora essa energia branda, feliz e harmoniosa que o três estava diante, prestes a consumir e a enxergar. Aqui, a visão teve êxito, pois foi alcançada.
CINCO DE PAUS – E como não poderia ser diferente, sempre querendo mais ou por assim dizer, continuando no caminho que segue adiante, que não para, do nosso naipe de paus, chegamos ao cinco, onde há um acúmulo, uma mistura e um movimento pouco denso. Há tendência de confusões. Vários focos, várias “vozes” e isso tende a deixar um clima de confusão de energias no ar. É o famoso arcano da discussão, das vozes que querem falar.
SEIS DE PAUS – Até que conseguimos alinhar as vozes, os “gritos” as energias não acalmadas do cinco e surge o SEIS DE PAUS, que inicia os progressos, pega as ideias do que foi dito e começar a colocar em prática. Visualiza e vivencia os pequenos avanços, a energia abundante que caminha, que segue em prol do caminho que estamos direcionando-a.
SETE DE PAUS – E ao longo do caminho, receios surgem, afinal temos a nossa força a nossa energia em mãos e outros focos externos de energia também podem nos “questionar” e agir contra – assim pensamos – ao que temos em mão. Os desafios que surgem fazem parte, mas não minam as possibilidades, só apresentam outras energias que podem e tendem a ser opostas às nossas.
OITO DE PAUS – E cabe lembrar que muita coisa não depende só de nossas mãos, que nem toda energia emana de nós. O oito traz as energias externas favoráveis, que conseguem “nos empurrar” nos impulsionar adiante. Sabe aquele empurrãozinho que as vezes falta, ou ajuda muito? Vemos no oito.
NOVE DE PAUS – E mais desafios à frente, assim como o sete, só que dessa vez, a tendência é a trava momentânea, por medo, por acharmos que não é o suficiente. A capacidade é grande, mas o questionamento sobre isso surge, diante do externo, é o suficiente? Iremos conseguir? É certo que sim, mas o medo se mantém.
DEZ DE PAUS – E chegamos ao último momento. Foi muita energia envolvida, muita ação, movimento, muita busca e não teria como ser diferente: exaustão, sobrecarga de energia e obrigações. Esse é o dez, que finaliza, mas que o faz com um grande peso nas costas. Ela traz satisfação do serviço completo realizado, mas é aquilo, grandes realizações dão trabalho!
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Diana Prates
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