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O naipe de OUROS está ligado ao elemento TERRA, a firmeza das ações, a concretização de algo. Está ligado a matéria, ao que representa a materialização das coisas. Ao corpo, ao nosso físico, literalmente.
ÁS DE OUROS - Dando início aos arcanos, o ás de ouros como os anteriores, inicia a jornada trazendo um primeiro passo já dado, concretizamos as ideias através dele. Sabemos que ainda é algo muito inicial, muito a ser moldado, mas já temos algo concreto em mãos. Algo palpável e que precisamos começar a modelar. Gosto de trazer a visão da argila sendo moldada pelas mãos, pois traz a imagem perfeita de algo existente, mas ainda em processo de criação e moldes.
DOIS DE OUROS - E como vimos, chegamos ao dois, aquele naipe que costuma trazer a ideia da divisão, da dualidade, do surgimento de mais um foco. Aqui, vamos precisar saber lidar com "jeitinho", pois realizar duas tarefas ao mesmo tempo é complicado. Estamos no naipe que envolve a ação do corpo e conseguimos ter dois focos em mãos? Com jeitinho o dois sugere que conseguimos levar as duas "bandejas", não é mesmo?
TRÊS DE OUROS - E aí que vemos que nem sempre fazer algo sozinhe é a melhor saída. O três sugere a entrada de uma terceira pessoa/visão e novamente, como estamos em OUROS, uma mão colega surge auxiliando o processo, o trabalho. Podemos contar com algo ou alguém para carregar a bandeja do dois, não é mesmo? E ainda construir - ou dar continuidade - à construção como iniciou-se.
QUATRO DE OUROS - Mas devemos atentar, pois OUROS com sua ligação e busca por realização material se prende a essas conquistas. O quatro olha pra trás, enxerga como trabalhou bem e se encontra apegado a sensação de ter algo, de posse. Temos aqui o apego excessivo gerado pela realização de ter algo em mãos e a tendência é travar as outras conquistas - e setores - que ainda temos que focar.
CINCO DE OUROS - E no cinco vemos que nem tudo se mantém, ou que a perda faz parte. A falta de concretização, a carência. O cinco nos mostra que a escassez existe e que nem sempre estamos fartos. Perdemos, o momento é parar, respirar e acalmar os ânimos.
SEIS DE OUROS - Quem saber contar com a ajuda, ou recursos externos que possam auxiliar a busca pela concretização? Não somente receber a ajuda, mas quem sabe poder também ajudar. Mas é importante entender que esse compartilhar trazido pelo seis, normalmente ocorre movido ao senso de justiça. Recebemos como merecemos receber, assim como doamos, como merece ser doado.
SETE DE OUROS - E eis que estamos frente a um novo momento, de um novo processo. Esse que conta com o passo a passo que exige paciência, dedicação e cuidado. Semear uma ideia, plantá-la, cuidar e fazê-la de fato acontecer. Com a ajuda do seis conseguimos refazer ou fazer algo novo, porém sabemos que para uma nova concretização, para resultados a espera se faz necessária.
OITO DE OUROS - E será ao longo desse processo que iremos colocar habilidades preciosas à tona. Como vimos ao sete, começar um processo pode trazer a inclusão da necessidade de rever velhas habilidades que podem ser deveras importante. Ou por assim dizer, úteis ao que virá. Aprender sempre é bom, principalmente pois a sabedoria tende a trazer passos mais concretos e eficientes aos nossos planos e projetos.
NOVE DE OUROS - Começos a colher nossos frutos, vemos como foi importante respeitar um processo e começamos a colher nossos louros. Nossos frutos crescendo, nossas "posses" crescendo e assim, nos sentimos realizados, felizes e ainda buscando por mais louros, não é mesmo? Conhecida também pelo arcano que se reconhece, no sentido da beleza que carregamos e que somos.
DEZ DE OUROS - E por fim, no último arcano, aquele que se vê seguro pelas riquezas alcançadas. Quando digo riqueza, é no sentido amplo da palavra. Do que construímos, da nossa família, nosso berço que nos acolhe e que mostra o quão sortudes somos. Aqui nos sentimos acolhidos, realizades e alcançamos a maior fortuna de todas... Prontes para um novo chão de possibilidades com o ÁS DE OUROS?
Diana Prates
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