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Depois do susto, intensidadade e medo causados pelo Caixão, chegamos na Ramalhete, carta dos prenúncios favoráveis de um período mais tranquilo, repleto de possibilidades. Lembra que comentei (na carta 08) que as mortes da nossa vida aparecem em pequenos detalhes, como se fossem galhos secos que precisam ser retirados para fortalecer? Eis que esse fortalecimento aparece aqui, com o fruto já presente, já surgindo quando menos esperamos.
O Ramalhete costuma nos surpreender com possibilidades que nem imaginávamos que podiam surgir. É a quase literal sensação de receber um bouquet de flores em dia de aniversário, ou dia comemorativo. A sensação é de que somos especiais, que alguém ou algo está ali, pela gente. E é assim que o bouquet, dependendo do contexto e situação, quer comunicar sua presença.
É claro que vai depender das suas cartas vizinhas também, mas só, ela é a chegada nem sempre esperada dos bons presságios.
A Rainha de espadas, arcano menor que acompanha a carta nove traz a feminilidade, mas em um tom bem discreto. Essa rainha, que de todas é a mais corajosa, conhecida também por ser a viúva - interessante, depois da carta caixão, né? - que precisa lidar com as perdas de maneira corajosa, fortalecida e consegue enxergar na vida (por mais amarga que possa ser) as oportunidades de crescer, ir adiante e não desistir.
OBSERVANDO E ACONSELHANDO COM O RAMALHETE...
E é isso, né? Ramalhete encoraja, é ou pode ser a motivação para seguirmos em frente depois de um baque. Quando vemos que ainda somos querides, temos oportunidades de ir, de caminhar. É aquele comprimido de força que faz a gente olhar para frente e falar "bóra!"
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