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21-01-2022
E saímos da carta O CÃO, confiantes e na expectativa, para entrar em um campo mais silencioso, A Torre. O que essa transição nos diz? Sair de uma energia acolhedora, confiante (e confiável) como a carta 18 e entrar em um campo onde parece que agora podemos refletir e acalmar alguns ânimos! E para fazer isso, precisamos estar firmes, dispostes e concentrades. Afinal, entrar em status de reflexão profunda - uma quase meditação, como A Torre sugere - não é lá tão fácil, precisamos estar alinhados com muitas coisas internamente...
Repare que na imagem da carta, independente do deck que estamos em mãos, a imagem da torre distante é a mais comumente trazida. E uma das associações que faço quando vejo essa figura em jogo é de isolamento, de nos fecharmos da vida externa para visitar um pouco o nosso eu. A Torre pode ser literalmente a representação de nós mesmes, quando paramos lá de cima, da ponta dela, para pensarmos e visualizarmos a vida. É saber que é encontraremos silêncio do mundo, da vida que caminha, mas teremos muito de nós para analisarmos e refletirmos. Não é fácil entrar no estado de meditação a La Torre, né? Precisamos mesmo de um pré momento de confiança, de "conforto" interno para conseguirmos dar esse passo tão importante...
Como arcano menor, eis que surge o SEIS DE ESPADAS e por aqui ele vai ser peça fundamental nessa jornada momento torre. O nosso seis está em transição, deixando o que foi seguir para o que virá a ser e, nesse ponto, a essa altura do campeonato, ele traz muitas questões internas como forma de análise, de reflexão. É a carta da instabilidade mental, porque a mudança é certa, mas não sabemos ainda como lidar e, em conjunto à nossa 19, concluímos o tanto que nossa mente e nossos pensamentos precisam de foco, de atenção. Como toda transição, parece que a sensação de inquietude aparece, né? E é por isso que precisamos do respirar fundo para conseguir seguir...
OBSERVANDO E ACONSELHANDO COM A TORRE...
A Torre é carta de parada "obrigatória", de recolhimento, de juntar as ideias e observar em que ponto estamos dessa jornada. É comum sentirmos um pouco de solidão, ou que as coisas parecem estar somente sob nossa responsabilidade, onde não podemos falar e compartilhar muito com outras pessoas e precisamos lidar com alguns pontos. Pois é, realmente é necessário fazer isso. Quando o silêncio é uma companheira, a gente aproveita porque é nele que vamos encontrar as curas, as falhas, as respostas que a gente já tem!
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