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A ESTRELA - 16 - PETIT LENORMAND

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Bem, depois do período brutal, no sentido de uso intensivo da força, dos instintos animais e pesados do nosso Ursinho, eis que entramos em um período bem diferente. A Estrela, que não coincidentemente aparece agora, nessa sequência. Mas como prosseguimos, dentro do contexto, com uma carta tão diferente das anteriores (animais, instintos, persona...)?

Considero bastante a intensidade vivida nos períodos anteriores, pois quando colocamos aquelas características que envolvem a necessidade de viver, instinto, processos biológicos etc, passamos também por momentos que nos leva a aprendizados de como dar próximos passos, entende? Por exemplo, na carta 15, o Urso, consideramos na figura dele, além dos pontos que envolvem sua essência, o período de hibernação e paciência necessários para realizar suas ações. Afinal, é um dos aprendizados da carta: não agir por impulso e, muitas vezes, considerar simbolicamente esse periodo de recolhimento. E nós, humanos pensantes, não passamos por ele sem reflexão e, automaticamente (e espera-se!) aprendizados!

E é aí que entramos no período da Estrelinha. Onde percebemos agora a ausência da ação de espécies, do corpo, mas em sua essência colocamos em foco o que é externo a nós. O que vem de fora e influencia o que somos e o que passamos a ser depois de tanta coisa vivida.

A Estrela é sinônimo de conexão do nosso eu, com o externo, como mundo afora. E esse mundo afora é, além do literal, é uma carta muito ligada ao mundo espiritual. Quando paramos para meditar, "hibernar" ou deixamos a materialização das coisas de lado, visitamos o nosso eu e aprofundamos mais nas nossas necessidades. É o início de um trabalho profundo, intenso e espiritual.

Com a nossa Estrela, ainda avistamos o SEIS DE COPAS que só potencializa nossa viagem ao plano do subjetivo, dos assuntos passados, das vivências que não mais existem de maneira palpável, pois são acontecimentos passados. E a Estrela carrega essa nostalgia, afinal, quando paramos para vislumbrar a beleza delas, já sabemos que já se foram há milhares de anos e agora só nos resta admirar o que já foi. E aí entra a conexão tão intensa, essa ponte entre presente e passado que precisa servir para a construção do futuro.

OBSERVANDO E ACONSELHANDO COM A ESTRELA...

E como falei, a nossa Estrela é nostálgica, nos faz refletir profunandamente nós mesmes com toda a nossa existência. E isso implica em muitas coisas, o que não podemos nunca desconsiderar que chegamos aonde chegamos porque um dia fomos algo que não somos mais, ou que deixamos de ser porque evoluímos. E de que maneira isso pode ser um ponto de reflexão hoje? Através da maturidade que alcançamos? Das nossas conexões, sobre um ponto de vista mais espiritual, ancestrais? Pois é, é uma carta sensível, sutil, emotiva e que pede atenção a tudo isso.

Diana Prates


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