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Oráculos diversos
O QUE SÃO AS RUNAS?
O significado da palavra “Runa” é sussurro, segredo. As runas sussurram os segredos dos antigos através dos tempos, por padrões de símbolos que tecem o “Wyrd”, a teia cósmica de cada pessoa. Sendo assim, as runas mostram sua teia do destino tecida pela Nornes, que são as Senhoras que criam a teia do destino, fiando tecendo e cortando. A matéria para se criar essa teia é fornecida por Frigga, a Senhora dos Céus, dos casamentos e do destino.
As runas datam de antes de 1200 A.C., tendo sido encontradas em pinturas rupestres feitas em cavernas da antiga Germânia, pelo povo proto-germânico, que acreditavam na terra, nos valores, na honra e princípios do ser humano. O Futhark Antigo ou Alfabeto Futhark é o sistema mais antigo conhecido, contendo 24 runas agrupadas em 3 famílias chamadas de “Aettir”. Cada família contém 8 runas. Este alfabeto foi a base de vários outros escritos encontrados na Europa, onde, infelizmente, poucos foram preservados, pois muitos deles eram gravados em materiais perecíveis, como madeira ou ossos, poucos em pedras como as Pedras rúnicas de Skänninge, ostersund. As runas não eram usadas como escrita, pois todo o conhecimento dos antigos nórdicos eram passados oralmente, assim como no povo Celta.
O Sacrifício de Odin
O Pai de todos, Odin, é o líder dos Deuses Aesir, Senhor do Asgard e responsável por trazer os heróis de batalha ao Valhalla, um grande salão feito de lanças, espadas e escudos dourados. Nesse salão os guerreiros chamados Einherjar, o exército de Elite de Odin, comem, bebem, lutam morrem e revivem todos os dias até o dia do Ragnarok, o Crepúsculo dos Deuses. Mas Odin nunca foi o Senhor de Asgard, na verdade Odin foi um antigo xamã que, em busca de conhecimento como homem se submeteu à uma experiência de "retorno da morte" para alcançar a "iluminação".
Ofertando seu olho direito à fonte do Urdh, a fonte do Deus Mimir, detentor da sabedoria, para que pudesse beber um gole de sua fonte, onde ficam as raízes de de Yggdrasil, um gigantesco Freixo que estende seus galhos além dos nove reinos. Lá Odin ofertou seu olho, a fim de obter o conhecimento em sua forma mais integra. Sem o olho, Odin transpassou-se com sua lança e dependurou-se na árvore se auto emulando durante nove dias e nove noite.
No fim da nona noite, Odin viu surgir as runas das raízes daquela árvore. A corda de arrebentou enquanto ele tomava as runas para si, satisfeito e feliz. Isso nos ensinou a primeira lição da humanidade, Odin não manteve o conhecimento apenas para si, ele simplesmente ofertou as runas aos homens para que pudessem aprender e crescer. A Lição que Odin ensina é que “conhecimento que não é passado, é conhecimento morto”. Vivemos hoje buscando ensinar nossos filhos como viver, ajudar as pessoas através de nossos conhecimentos, isto é, transmitir o conhecimento, que sempre estará em movimento a fim de que o que foi aprendido através das eras pelos antigos, nunca seja encoberto pelas areias do tempo.
EXPERIÊNCIA COM AS RUNAS
Eu Kiel, posso dizer que a experiência com as runas é sempre gratificante e enigmática. Elas nos pregam peças, sempre buscando testar nosso conhecimento, criando padrões, às vezes indecifráveis, mesmo que se saiba o significado de cada uma delas. As runas sempre foram uma ferramenta de aprendizado para todas as vertentes de minha vida, e fico feliz em poder cumprir a missão de aprender sobre elas sozinho. Mas sempre existirá o que aprender, as runas não são simples pedras com padrões geométricos, são a mais pura forma do universo expressar seu conhecimento ensinando e mostrando as circunstâncias e demonstrando o que, de verdade, dentro da essência de cada ser, deve ser mudado para se alcançar um resultado realmente evolutivo que possa levar ao crescimento de cada ser.
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